A Indústria da Moda se apropria das práticas encorajadas pelo Capitalismo, como por exemplo, o consumismo, e o consumo desenfreado de roupas abastece o império da Moda desvinculando o homem da natureza. E quando se trata de consumo não podemos deixar de mencionar o papel das propagandas na influência na compra e venda de produtos, no caso das roupas, existe toda uma mobilização para alcançar o público, a influência das propagandas é tão marcante que na maioria das vezes os recursos financeiros não acompanham o desejo do público, vale também destacar que hoje em dia esse fator aparece ainda mais recorrente, pois, nosso contato com as intervenções midiáticas é muito abundante, as propagandas estão inseridas no nosso cotidiano. Então, a propaganda e o fetiche exercem uma relação unilateral na sociedade capitalista a que estamos submetidos e na Indústria da Moda, ou seja, podemos afirmar que o fetiche se funde a necessidade numa ideia de que o produto é aquele que apraz o consumidor, em outras palavras, a propaganda cria a necessidade e cultiva o fetiche da mercadoria. Essas práticas proporcionam eventos que violam o meio ambiente em todas as suas etapas, tais como a exploração excessiva dos recursos naturais, a produção massificada e descarte inadequado. Por tanto, o seguinte trabalho analisa a Indústria da moda como objeto conjugado ao capitalismo e as práticas vinculadas a esse sistema, tendo como finalidade geral demonstrar os problemas encadeados pelos modos de produção e venda da Indústria da Moda, dado isso, o Costurando Sonhos, uma entidade comercial que se vincula a sustentabilidade foi utilizado como objeto metodológico a fim de demonstrar práticas de produções não tradicionais trazendo por conclusão que pequenas entidades vinculadas ao meio ambiente podem incentivar de modo raso grandes indústrias com seu modo de produção.

Palavras-chave: Indústria da Moda, Capitalismo, Propaganda e Fetiche, Meio Ambiente.